Data: 25-05-2012
Criterio: B1ab(iii)
Avaliador: Julia Caram Sfair
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Lellingeria pumila é registrada apenas nas matas de Santa Teresa (ES). Tem, portanto, pequena extensão de ocorrência (EOO=5,23 km²) e está sujeita a apenas uma situação de ameaça, sendo a maior ameaça no município a perda de hábitat para a agricultura e a pecuária: nos últimos 20 anos houve uma redução de cerca de 40% de Mata Atlântica na localidade. É considerada "Criticamente em perigo" (CR).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Stenogrammitis pumila (Labiak) Labiak;
Família: Polypodiaceae
Sinônimos:
A espécie ocorre no Estado Espírito Santo (Labiak; Hirai, 2012)
Segundo Labiak; Prado (2005) a espécie ocorre como epífita em locais sombreados, embora registros indiquem hábito rupícola (Labiak, P. H., 4015, UPCB 57832).A espécie ocorre em floresta úmida da Mata Atlântica, ao longo do curso dos rios, em local sombreado, tais como as florestas de encosta do Espírito Santo e das montanhas da Cadeia do Espinhaço (Salino; Almeida, 2008).
1.3.1 Mining
Severidade
high
Detalhes
A regiãocentral do Espinhaço tem como principal ameaça a atividade mineradora(Vasconcelos et al., 2008)
1.1 Agriculture
Incidência
local
Severidade
high
Detalhes
O principal uso do solo no município de Santa Teresa é de lavouras permanentes, principalmente café, seguido por pastagens naturais. A maioria das propriedades é de pequeno e médio porte, possuindo entre 10 e 50 ha. Em 1976 o município de Santa Teresa tinha 22086 ha de floresta natural e 8432 ha de capoeira (30518 ha no total). Em 1991, as florestas nativas ocupavam pelo menos 23000 ha (Mendes; Padovan, 2000). Em 2010, tinha 14332 ha de floresta no total (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Em perigo" (EN), segundo a lista vermelha da flora de Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007)
4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre na Estação Biológica Santa Teresa, ES (CNCFlora, 2011)
- MENDES, S. L.; PADOVAN, M. P. A Estação Biológica de Santa Lúcia, Santa Teresa, Espírito Santo. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão, n. 11/12, p. 7-34, 2000.
- VASCONCELOS, M. F.; LOPES, L. E.; MACHADO, C. G.; RODRIGUES, M. As aves dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço: diversidade, endemismo e conservação. Megadiversidade, v. 4, n. 1-2, p. 197-217, 2008.
- SALINO, A.; ALMEIDA, T. E. Diversidade e conservação das pteridófitas na Cadeia do Espinhaço, Brasil. Megadiversidade, v. 4, n. 1-2, p. 50-70, 2008.
- FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA; INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica: Período 2008-2010. 2011. 122 p.
- LABIAK, P. H.; PRADO, J. As espécies de Lellingeria A.R. Sm. & R.C. Moran (Grammitidaceae - Pteridophyta) do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 28, n. 1, p. 1-22, 2005.
- Base de Dados do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Disponivel em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/>. Acesso em: 2011.
- LABIAK, P. H.; HIRAI, R. Y. Polypodiaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB091537>.
- SALINO, A.; ALMEIDA, T. E.; VIANA, M. M. Polypodiaceae. In: STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M. COSTA, D. P. KAMINO, L. H. Y. Plantas da floresta atlântica. Rio de Janeiro, RJ: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, p.516, 2009.
- SIMONELLI, M.; FRAGA, C. N. (ORG.). Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo. Vitória, ES: IPEMA, 2007. 144 p.
CNCFlora. Lellingeria pumila in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Lellingeria pumila
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 25/05/2012 - 19:38:57